O artigo busca abordar o uso de QR CODE na reserva técnica do Museu do Homem Sergipano (MUHSE), localizado no Campus Laranjeiras da Universidade Federal de Sergipe, como ferramenta para facilitar o acesso a informação de objetos acondicionados. O MUHSE foi criado em 1976 com a denominação de Museu Antropológico, relacionado a divulgação das atividades de pesquisa, ensino e extensão do curso de Antropologia teve sua nomenclatura mudada no ano 2000 para MUHSE. Após a interdição do prédio que abrigava a instituição, o acervo foi dividido e alocado em outros espaços da UFS a fim de aguardar a revitalização do edifício e para a realização de pesquisas. No ano de 2018, parte do acervo bidimensional e tridimensional de pequeno, médio e grande porte foi transferido para a tutela do Departamento de Museologia para a guarda e realização de pesquisa e extensão. No processo de criação da reserva técnica observou-se que a utilização do QR CODE – código que é escaneado por aparelhos celulares e que fornecem textos informativos – para facilitar as atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Museologia no espaço. O emprego de QR CODE nos últimos anos tem sido comum em exposições, entretanto, em atividades de documentação museológica e conservação preventiva em acervos em reserva técnica não são empregados de maneira satisfatória. A pesquisa procura enfatizar a importância do fácil acesso as informações  intrínsecas (obtidas a partir da leitura do próprio objeto, como descrição, material de confecção, marcas, etc.) e extrínsecas (obtidas a partir de fontes e pesquisas realizadas sobre a história de origem e uso) do objeto realizado no processo de documentação museológica. A metodologia empregada na execução dos QR CODE foi, no primeiro momento, a documentação de acervos museológicos, para a construção de um inventário apresentando uma sistemática que compreende: arrolamento ou boneca do inventário; catalogação; marcação provisória; pesquisa do acervo, etapas estas que pretendem ser realizadas dentro do presente projeto. Dessa forma, a produção do QR CODE foi a etapa final da realização da primeira fase da documentação museológica do acervo do MUHSE na reserva técnica do Departamento de Museologia, a fim de tornar público para estudantes e pesquisadores as informações do acervo acondicionado no espaço.