Última alteração: 2019-06-02
Resumo
Nas últimas décadas as discussões sobre representação, representatividade e participação social nos espaços museológicos vem sido levadas a cabo e diversos eventos do campo.
As chamadas “museologias afirmativas”, desenvolvidas no âmbito da Museologia Social, privilegiam diferentes tempos e espaços, baseiam-se em pesquisas diversas e desenvolvem-se a partir de pontos de vista e experiências próprias, respeitando os lugares de fala de cada grupo organizado.
A Museologia Indígena vem sendo conceituada por lideranças indígenas de diversas etnias, que vem se apropriando dos conceitos do campo museológico, adaptando-os às realidades próprias, associando-os aos contextos sociais em que estão inseridos e museus indígenas em que atuam, e transformando-os. Teoria e prática se retroalimentam nessas iniciativas culturais denominadas Museus Indígenas.
A presente comunicação, além de estimular uma discussão teórica entre a (re)construção dos conceitos museológicos na contemporaneidade, enfatizando o lugar de fala de agentes históricos que preservam e produzem os patrimônios musealizados dos museus indígenas e são os principais beneficiados com a sua manutenção, salvaguarda e valorização, tem como objetivo apresentar o panorama contemporâneo dos museus indígenas brasileiros.