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Jurema-Catimbó: Estratégias de Salvaguarda da Memória Indígena e Resistência ao Colonialismo
Última alteração: 2020-07-30
Resumo
O presente artigo tem como objeto de estudo a Jurema Sagrada, religião de matriz afro-indígena presente em parte do Norte e Nordeste brasileiro, enquanto dispositivo de salvaguarda da memória e resistência ao colonialismo. Organizado em três seções, primeiramente falamos sobre a colonialidade do poder e as formas com que ela influenciou na construção da identidade cultural, trazendo a religião como reconhecimento de diversidade. Para em seguida abordarmos os registros de memória e os discursos representados por ela, e adiante tratamos sobre os processos de repressão sofridos pelos grupos religiosos indígenas e suas estratégias de resistência frente a essas questões. Propomos metodologicamente uma análise reflexiva a partir da perspectiva decolonial para o campo de estudos da museologia e sua confluência com a sociedade.
Palavras-chave
Memória. Afro-indígena. Resistência. Jurema. Decolonialidade.
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ARTIGO