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O artigo contextualizou a exposição de curta duração “Quilombo do Rosário” do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (mBrac) situado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, com peças do artista negro, nordestino, nascido na zona da mata sergipana, em Japaratuba, cidade de ocupação tupinambá, depois tomada por jesuítas e que, finalmente, recebeu negros que mantiveram modos de vida e celebrações em religiões e festas. O mBrac comunicou uma poética inédita, o tema relativo à ancestralidade negra e às culturas populares nas obras de Bispo, contando com a exibição da peça inédita intitulada “África”, que passou por processo de restauração no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), dentre mais de 800 peças de uma grande coleção museológica em fase de pesquisa arqueológica pelo programa de preservação do acervo do museu.

Coleção Museológica. Arthur Bispo do Rosário. Culturas Populares.