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A construção de novos museus em cidades em declínio ou que desejam acelerar suas  economias  vem  se  consolidando  como  uma  forte  tendência contemporânea  muito  devido  aos  resultados  do  “Efeito  Bilbao”.  Mais  que  um monumento  de  arquitetura,  capaz  de  incitar  uma  calorosa  corrida  entre  os escritórios  de  arquitetura  mais  renomados  do  mundo  a  criar  obras espetaculares, os novos museus são locais de consumo e convívio público; são obras de arte por si sós; são emblema e ponto turístico; são ainda lanternas ao iluminar os locais onde estão fincados, dando-lhes visibilidade e melhorando a sua  imagem,  revitalizando  o  território,  atraíndo  os  turistas,  encorajando  os moradores  locais  e  gerando  riqueza.  A  moldura  teórica  que  permite  essa análise consiste na semiótica discursiva desenvolvida por Greimas, como teoria da significação, e seus desdobramentos na semiótica plástica, como teoria da visualidade que se ocupa dos arranjos da expressão.