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O patrimônio arqueológico basicamente chega aos museus por meio de coleta, realizada  por  diferentes  projetos  de  salvamento.  Devido  a  especificidade  das coleções,  estas  necessitam  que  ocorra  procedimentos  de  gestão  que  poderão auxiliar aos museus, locais que normalmente fazem a sua guarda, a preservar o patrimônio museológico. Assim, este trabalho tem por objetivo refletir sobre a gestão  de  coleções  arqueológicas  musealizadas  por  meio  da  relação  de  dois campos  de  conhecimento,  a  saber:  Arqueologia  e  Museologia.  Para  esse momento  foram  realizadas  pesquisas  nas  coleções  sob  a  tutela  do  Museu  de Arqueologia de Xingó/MAX e do Museu do Homem Sergipano/MUHSE, ambos pertencentes à Universidade Federal de Sergipe/UFS, buscando compreender os procedimentos  de  gestão  de  coleções  que  compõem  a  sua  estrutura organizacional.  O  estudo  de  caso  se  dá  em  especial  sobre  a  documentação museológica  nestes  museus  e  na  verificação  dos  procedimentos  efetivos  que garantam a preservação destes. Por fim, reflete sobre a importância da interface entre as áreas do conhecimento pertencentes à Arqueologia e a Museologia, e dos  caminhos  percorridos  pelos  projetos  de  salvamento  arqueológicos, chamando a atenção para a gestão como ferramenta de salvaguarda para as coleções quando estas chegam aos museus.