SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MUSEOLOGIA - SEBRAMUS, 2 Sebramus

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A EXPOSIÇÃO E O HORIZONTE DE EXPECTATIVA
Maria das Vitórias Matoso Távora

Última alteração: 2019-07-19

Resumo


A  definição  de  museu  e  de  exposição  muitas  vezes  parece  se  confundir,  como  se fossem uma única coisa, um único ente. No entanto, ele (museu) é plural quanto à representação,  resultado  de  como  ele  se  vê,  como  o  curador  o  vê  e  de  como  o visitante  o  vê.  Já  a  exposição  é  sua  principal  instância  de  mediação.  Sujeitos polissêmicos, sua interpretação não se fixa apenas no intelecto. No plano afetivo, a experiência de vida de cada visitante possibilita interpretações identitárias várias. É a sintaxe da expografia que norteia o olhar de cada leitor, provocado pela presença, ou  ausência,  do  objeto.  Hans  Robert  Jauss,  um  dos  mentores  dos  estudos  sobre  a Estética  da  Recepção,  e  Wolfgan  Iser,  com  a  teoria  do  leitor  implícito,  atribuíram importância ao leitor / espectador, o qual projeta seu horizonte de expectativa sobre a  obra,  ressignificando-a,  ao  perceber  o  museu  /  a  exposição  de  acordo  com  sua percepção de mundo.

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