SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MUSEOLOGIA - SEBRAMUS, 2 Sebramus

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SOMOS TODOS COMUNIDADE? PRIMEIRAS IMPRESSÕES SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE OS TRABALHADORES DO CENTRO HISTÓRICO DE BELÉM E O MUSEU DO ESTADO DO PARÁ.
Carlena Anjos Sousa, Hugo Menezes Neto

Última alteração: 2019-07-18

Resumo


Este  artigo  apresenta  as  primeiras  impressões,  chaves  teóricas  e  reflexões  do trabalho  de  pesquisa,  ainda  em  andamento,  vinculado  ao  projeto  ‘Museus  e Patrimônios no Centro Histórico de Belém-PA’, iniciado em outubro de 2014 e orientado  pelo  Professor  Dr.  Hugo  Menezes  Neto.  A  pesquisa  tem  escopo interdisciplinar e põe em diálogo a Antropologia e a Museologia. O objetivo  é pensar o binômio museu - comunidade a partir da apreensão das relações entre o  Museu  do  Estado  do  Pará  (MEP),  localizado  no  Centro  Histórico  de  Belém (CHB), e os trabalhadores, formais e informais, que atuam no seu entorno. Essa interação é analisada à luz de diretrizes do campo museológico, especialmente daquelas  postuladas  na  Declaração  de  Santiago  do  Chile  (1972)  que  versam sobre  a  “função  social”  e  as  relações  ideais  entre  museus  e  comunidade,  e museus  e  cidade.  Lançamos  mão,  ainda,  de  autores  da  Antropologia,  para  o respaldo metodológico na pesquisa de campo, atentos a uma Antropologia da cidade, como Gilberto Velho (1989) e Michel Agier (2011). Também acessamos autores  cuja  discussão  é  assumidamente  pós-colonial,  principalmente  Andre Huyssen  (2000)  e  Pierre  Jeudy  (2005),  para  o  olhar  crítico  sobre  as  bases  do discurso patrimonial, a invenção dos centros históricos nas grandes metrópoles e as  questões  da  urbanidade,  que,  em  alguma  medida,  afetam  e  constituem  o contexto estudado.

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